Início do processo

Registro da primeira forma com a qual interagi com os canos, utilizando-os como estruturas para realizar o ‘shower‘, um dos mais conhecidos padrões do malabarismo.
‘CANOS’ é uma proposta cênica de malabarismo contemporâneo que procura explorar formas de relação entre bolas de malabares e canos, objetos não-convencionais de manipulação. O projeto é conduzido por mim, Uatumã Fattori de Azevedo, é acompanhado pelo olhar externo de Tássio Foli e estruturado, até o momento, a partir de laboratórios de criação em estúdio e de uma performance de média duração para espaço público não-convencional, apresentada na MONTRA – Mostra de Arte Contemporânea de Vila do Conde e FIS – Festival de Artes Performativas a Solo.
O vídeo a seguir é um apanhado de caminhos pelos quais já passei.
Abaixo é possível acompanhar todo o desenvolvimento do processo criativo em ordem cronológica, organizado a partir das atividades exercidas pelo projeto, como exercícios de investigação, residências de criação, treinos pontuais, reflexões artisticas, entre outros.

Registro da primeira forma com a qual interagi com os canos, utilizando-os como estruturas para realizar o ‘shower‘, um dos mais conhecidos padrões do malabarismo.

Canos enquanto cenário interativo e objeto não-convencional de malabarismo. Nasce aqui um manipulador de canos?

Investigo formas de construir caminhos com estruturas de canos, inspirando-me nas cadeias de peças de dominós, onde um primeiro movimento desencadeia uma sequência contínua de ações.

O projeto realizou uma residência autônoma de criação no CAMPUS Paulo Cunha e Silva, espaço de residências da Câmara Municipal do Porto.

Primeira apresentação pública do projeto, uma performance de 22 minutos realizada no Mercado Municipal de Vila do Conde durante os festivais ‘montra’ e o ‘FIS’.

Hoje aproveitei um dia de estúdio para deixar-me influenciar pela proposta de movimentos maquínicos, mecânicos e repetitivos.

Compartilho algumas referências que tenho encontrado e estão me ajudando na construção da identidade imagética do trabalho (cor, cenário, figurino, iluminação, etc).

O projeto esteve, em março de 2025, em uma residência autônoma nas dependências da Instável Centro Coreográfico, no Teatro Municipal do Porto – Campo Alegre.

Deixando me influenciar pela ideia de maquinismo, percebo que a maquinação não está só em movimentos mecânicos e repetitivos mas também nos fluxos contínuos de movimentação, criando constrastes entre os diferentes estados corporais.

Exercício de investigação em manipulação de canos a partir do princípio do equilíbrio.